sábado, 5 de fevereiro de 2011
30 Anos
Chove à noite, chove
Os dois pés no chão
Só me faltam nove
Só me resta a visão
Ordem, quem quiser se vire, ordem
Eu vou atrás de mim
Vale tudo, vale livre, pasmem!
A voz me disse sim
Dorme à noite, dorme
Só eu é que não
Quadro que comove
Olhos, pés e mãos
Ainda ontem, ainda há uma chance
A vida vive em mim
Bem maior tão desigual, bastante
E torna a dizer sim
Eu disse eu te amo
Me sentei no chão
São os trinta anos
E este colchão
E uma onda que não muda nunca
A dor que vai e vem
São remotas sensações longínquas
Agora eu lembro bem
Música: Trinta Anos (Herbert Vianna)
Trinta Nãos
Não sou feliz
Não tenho dinheiro
Não tenho independencia
Não perdi a inveja
Não sou uma pessoa boa
Não gosto de futebol
Não tenho mais exclusividade
Não entendo o amor
Não perdi o meu orgulho
Não ganho nas brigas
Não sou mais invicto
Não tenho personalidade
Não sou respeitado
Não termino o que começo
Não passo nos concursos
Não tenho mais vó
Não paro de me tocar
Não me sinto adulto
Não cresço mais
Não tenho pesperctiva
Não concentro nas aulas
Não fui para o Japão
Não melhoro nos meus desenhos
Não durmo direito mais
Não deixo de comer carne
Não conheço as mulheres
Não tenho amigos
Não vou me formar do jeito certo
Não me iluminei
Não tenho cabelo
Não tenho dinheiro
Não tenho independencia
Não perdi a inveja
Não sou uma pessoa boa
Não gosto de futebol
Não tenho mais exclusividade
Não entendo o amor
Não perdi o meu orgulho
Não ganho nas brigas
Não sou mais invicto
Não tenho personalidade
Não sou respeitado
Não termino o que começo
Não passo nos concursos
Não tenho mais vó
Não paro de me tocar
Não me sinto adulto
Não cresço mais
Não tenho pesperctiva
Não concentro nas aulas
Não fui para o Japão
Não melhoro nos meus desenhos
Não durmo direito mais
Não deixo de comer carne
Não conheço as mulheres
Não tenho amigos
Não vou me formar do jeito certo
Não me iluminei
Não tenho cabelo
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