segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Desejos de Final de Ano


Tudo que não foi bem este ano, que seja bem diferente no próximo... 

E que não desistimos de nossos sonhos, nossos familiares e principalmente dos nossos amigos, nos bons e maus momentos. 

E por falar em amigos, que a Ex-Ruivinha me perdoe e volte ser minha amiga novamente. Sinto muito a sua falta.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Ainda Gosto Dela

Hoje acordei sem lembrar se vivi ou se sonhei 
Você aqui nesse lugar que eu ainda não deixei 

Vou ficar? Quanto tempo vou esperar 
E eu não sei o que vou fazer não 

Nem precisei revelar, sua foto não tirei 
 Como tirei pra dançar alguém que avistei

 Tempo atrás 
Esse tempo está lá trás 
E eu não tenho mais o que fazer, não 

Eu ainda gosto dela 
Mas ela já não gosta tanto assim 
A porta ainda está aberta 
Mas da janela já não entra luz 

E eu ainda penso nela 
Mas ela já não pensa mais em mim 
Em mim não 

Ainda vejo o luar refletido na areia 
Aqui na frente desse mar sua boca eu beijei 

Quis ficar 
Só com ela eu quis ficar 
 E agora ela me deixou 

 
Eu ainda gosto dela 
 Mas ela já não gosta tanto assim 
A porta ainda está aberta 
Mas da janela já não entra luz 

E eu ainda penso nela 
Mas ela já não pensa mais em mim 
Eu vou deixar a porta aberta 
Pra que ela entre e traga a sua luz 

Composição: Nando Reis / Samuel Rosa

sábado, 2 de novembro de 2013

Sentir Falta

Aproveitando que hoje é o Dia de Finados, resolvi fazer uma postagem sobre um tipo de pensar que com certeza quase todo mundo já teve:

O que as pessoas próximas diria se eu partisse deste mundo?


Bem, no meu caso acho que seria mais ou menos assim:

Polly: Menino, por que isso tinha que acontecer? Ai Big...
Marques: Não foi doideira, não aproveitou nada da vida.
Luane: Poxa neguinho, tinha tanto pra gente resolver.
Pancho: Caralho, conhecia ele desde criança.
Alzerni: Triste... Só que ele foi responsável por tudo que aconteceu.
Fernando: É uma pena, diziam que era meu irmão.
Ukka: Morreu? E eu com isso!?
Marconi: Negão, era um bom sujeito, mas também um tremendo imbecil.
Karla: Era legal, porém imaturo, não mudava nunca.
Hiji: Rapaz, foi embora e nem avisou!? Pelo menos deixava eu ficar com o teu Saturno.
Laura: Mas gente... Vou sentir falta do meu amigo melancólico. Do seu perfeccionismo não.
Marcone: Bom amigo, frequentava muito a minha lan house. Era muito desligado...
Alexsandra: Feio demais, ficava me seguindo no elevador do Shopping Boa Vista.
Johnny: Muito donzelo. O que importa que agora vou ficar rico as custas dele.
Lili: Pois é... Eu era sua fã nº 1

É, acho que seria desse jeito mesmo.  

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Comentário feito em um blog...

Eu já conhecia a história do Hércules no original quando fui ver o filme. Eu tinha 16 anos na época e usei minha irmã que tinha 9 anos como desculpa para assisti sem parecer retardado (naquele tempo ninguém via com bons olhos quem fosse ver desenho animados no cinema sem ser criança). Ao chegar lá, eu vi um monte de asneiras que a Disney alterou na história para deixar mais bonitinha e bobinha. Vejamos:

1º Hades nunca foi inimigo de Hércules, o máximo de contato que ele teve com o fortão que eu me lembre foi para resgatar Teseu (aquele do Minotauro), quando brigou com A Morte (entidade) e realizou o últimos dos 12 Trabalhos que era de trazer o Cão Cérberos para o Rei Euristeu.

2º Filoctetes (ou Phil como foi descrito no desenho) era humano e não sátiro (metade homem e metade bode). Era amigo de Hércules onde juntos participaram na expedição dos Argonautas. Quando o semideus bombadão faleceu, ele ficou como herança com seu arco e flechas envenenadas. E ele não foi mestre de Hércules, pois quem foi vou dizer logo a seguir.

3º Quíron era um centauro (metade homem, metade cavalo) e foi o verdadeiro mestre de vários heróis. Foi ele que treinou Perseu, Terseu, Jasão, Aquiles... e é claro o próprio Hércules. Pena que nem mencionado no desenho ele é. A cronologia heróica está muito troncha, pois colocou heróis que vem depois de Hércules antes.

A correta seria assim: Perseu > Hércules > Terseu > Aquiles


4º Como já foi dito na postagem, Hera não era mãe de Hércules. Além disso, ela era a principal inimiga dele, pois ele era a prova viva da traição de seu marido. Foi ela e não Hades que mandou 2 serpentes para assassinar o herói ainda criança. Então imagine como fiquei quando vi ela cheio de mimos para o ex-filho bastardo de Zeus.

5º Se for levar em consideração os nomes gregos dos personagens, então o certo seria Héracles e não Hércules. Mas neste caso até passa, pois o nome romano é mais conhecido e também acho mais bonito. Bem... é isso. Naquela época eu era mais intolerante e ficava muito abusado com as mudanças, mas  hoje nem ligo mais. Tanto que quando vi Tróia (aquele de Brad Pitt), nem liguei (muito) para as alterações que fizeram por lá e curti o filme numa boa.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Dancem, dancem... ou estão todos perdidos


Na vida a dança é aquilo que segue o seu ritmo, que não espera pela gente acompanhar independente de qualquer coisa, é o processo que continua a fluir.

Ela acontecem, se sente, emoção entre todas as partes do corpo, energia vital da permanência e impermanência, como rio que se segue.

Quando não acompanhamos, é como uma parte morta que fica na gente, que dá aquela sensação de não estamos completos, que algo no passado ficou e compromete o nosso futuro.

Mas a perdição é relativa, depende mais do pensamento de se sentir assim do que a própria condição de perda.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Resumo do Texto 3


(O currículo como política cultural)

No texto diz que Henry Giroux não concorda com as teorias tradicionais do currículo, que era muito racional e tecnicista, deixando de lado o caráter histórico, ético e político das ações humanas. Ele acredita que com apagamento social e histórico do conhecimento, essas teorias sobre currículo assim como o próprio, contribuem para a reprodução das desigualdades e das injustiças sociais. Essas críticas em geral estavam ligadas a utilização da teoria social de crítica amplas, mas no caso Giroux, ele se inclinava para uma posição que era claramente tributária do marxismo, entretanto, ao mesmo tempo evitava se identificar com certos enfoques rígidos marxistas com a economia.

Giroux argumenta que a escola e o currículo devem funcionar como uma “esfera pública democrática”, ou seja, onde os estudantes tenham oportunidade de exercer as habilidades democráticas da discussão e participação, de questionamento dos pressupostos do senso comum da vida em sociedade. E os professores não devem ser vistos como técnicos ou burocratas e sim como pessoas envolvidas em atividades de crítica, questionamento, a serviço do processo de emancipação e libertação. 

Como “intelectuais transformadores”

Ele ver a pedagogia e o currículo através da noção de “política cultural”, pois o currículo envolve na construção de significados e valores culturais. Ele não está somente envolvido com transmissão de “fatos” e conhecimentos “objetivos”, mas também com significados sociais.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Menos

Para viver bem é só fazer menos: comer menos, pensar menos e falar menos. Sábias palavras da monja budista do templo em Olinda. 


- Fazer menos pode ser controverso. Acho preferível simplesmente a busca pelo equilíbrio. Dessa forma e só a partir daí é possível reconhecer onde fazer mais, ou menos.

- Acredito que o "pouco" que ela fala seja fazer somente o necessário, visto que normalmente as pessoas comem mais do que precisam, perdem tempo com pensamentos fúteis e fala coisas néscias.

- Eu compreendo o sentido pretendido e concordo, quando dedicado a excessos gratuitos, mas e amar, por exemplo? Ou, sem recorrer ao extremo, demonstrações oportunas e significativas de respeito, admiração ou afeto? Na vida é preciso atravessar o pouco e o muito.

- Bem, se não for um tipo de amor que é prejudicial para o outro e para você mesmo, eu não vejo problema em amar mais.

domingo, 5 de maio de 2013

Políticas Educacionais... só que não!


Introdução

A educação é um tema bastante complexo e delicado no nosso país, pois ao longo da nossa história ele sempre ou quase sempre foi colocado em segundo plano, sendo visado apenas quando era para suprir as necessidades da classe dominadora. Entretanto muitos movimentos com a intenção de melhorar surgiram, mesmo que nem sempre atendidos, pelo menos não na sua totalidade. A visão que prevalece até os dias de hoje é de que a educação é feita apenas para desenvolver conhecimento específico para que as pessoas tenham habilidades necessárias para manusear as novas tecnologias, ou seja, que se torne um operário eficaz. É como se o ser humano fosse como um operário de uma coméia que nasce apenas para trabalhar até que se torne inútil e seja substituído por outro operário de igual importância, que é nula. E esse pensamento behaviorista é ainda alimentado pelo próprios pais de geração a geração, como se a educação limita-se a ensinar a técnica. Felizmente surgiram educadores que viam uma forma diferente de se passar conhecimentos, em que objetivo não fosse apenas a técnica e sim aprender a viver, são formas de educar mais humanas e que ver o ser humano mais do que um simples objeto que pode ser utilizado para vários fins. Cada indivíduo tem a sua história no mundo que precisa ser valorizada e respeitada. Mas como já dito anteriormente, essas novas ideias foram pegas de forma não tão satisfatória e utilizadas nos vários governos brasileiros que se teve (república velha, Vargas, redemocratização, militar) como numa possível “evolução e desenvolvimento” do tema educação na nossa sociedade. E continuamos a ter a educação nos moldes que mais interessa a classe dominantes, maquiando com uma “roupagem social” e assim demonstrar uma suposta preocupação com o lado da população mais necessitada. Mas é possível alterar este quadro, só que é muito difícil e talvez gerações e mais gerações terão que passar primeiro para que algo realmente diferente aconteça. Talvez quando a população em geral deixar a sua ignorância de lado e começar a querer entender o que de fato serve a política, terá mais chance disso se realizar com eficácia.

O que é políticas educacionais?

Entender as políticas educacionais é preciso primeiro entender melhor o Estado e sua função. O Estado seria uma instituição que tem como objetivo administrar os diferentes interesses e problemas da sociedade, entretanto numa visão marxista sua função mesmo é de assegurar os interesses da classe dominante. A palavra política vem de “polis”, nome que na Grécia dava a cidades onde vivam cidadãos, homens livres organizada numa comunidade. Política então seria uma área específica para as pesquisas do fator humano junto com os assuntos do Estado. Existe 2 tipos de políticas: A partidária e as públicas. A partidária é aquela que termina assim que encerra o mandato do dirigente político, ou seja, são aquelas que tem função eleitoreira e a longo prazo nem traz tanto benefício para a sociedade, visto que não interessa para o elemento em questão que entregou o cargo deixar algo para outro aproveitar que possivelmente pode ser do partido da oposição. A pública é aquela que as ações ficam com a comunidade, ações essas que geralmente demora a ser concluída e precisa de mais de um mandato para tal. As políticas públicas vem da necessidade das demandas sociais, conquistas, necessidades de grupos ou mesmo de opções políticas partidárias. As políticas educacionais se situa nas políticas públicas, onde constroem uma correlação entre as forças da sociedade em transformação constante. Numa sociedade que visa o capital, essas políticas favorecem os interesses privados, deixando de lado os interesses que melhora todo o coletivo. É só perceber que muitas das mudanças feitas pelo estado nunca ou quase nunca observa as necessidades verdadeiras da classe trabalhadora, quando é lembrada apenas pela sua utilidade para classe dominante. De qualquer forma as políticas públicas não deixa de ser um produto de luta de classes vindo de muitas conflitos e pressões. Nas políticas educacionais é preciso planejamento para com as medidas que o Estado deve tomar. Planejar é seguir com clareza de forma precisa à própria ação e assim realizar o que se pretende fazer. Mas para isso é preciso que a legislação seja boa para que a política educacional tenha êxito e, consequentemente, o planejamento. O problema é que nem sempre essas medidas são realizadas de forma correta no Brasil, isto é, seguindo uma ordem das coisas. As vezes pode ocorrer de um planejamento sem legislação, políticas sem planejamento, legislação sem políticas...

A legislação apesar de trazer consigo uma ilusão de que tudo muda com sua chegada como num “passe de mágica”, nem sempre ela consegue mostrar o caminho. Existe determinados momentos que servirá apenas para regulamentar certas políticas que terá que ser traçados como um projeto que já foram criados. De tal forma que o papel exercido por ela vai depender de circunstâncias em que se encontra no contexto histórico brasileiro.

Influencias de organizações estrangeiras:

Com as medidas das políticas educacionais, nota-se a entrada de muitas organizações estrangeiras querendo ajudar no desenvolvimento do Brasil, porém não é muito bem visto para algumas pessoas e grupos políticos, pois para eles essa tal ajuda pode ter outros motivos que não necessariamente são para beneficiar a nação brasileira. Desde os anos 50 que as organizações internacionais penetram com suas ideias na educação brasileira, onde se teve vários acordos entre Brasil e os Estados Unidos. O exemplo é a reforma universitária de 1968 que foi inspirada em muitas propostas que foram feitas em forma de relatórios técnicos. Esta forma dependente brasileira com o que vem de fora não é de agora, provavelmente esse costume venha de seu histórico de colônia, que mesmo depois de Portugal sempre teve uma “metrópole” para que enviasse ordens (ora Inglaterra, de vez quando a França e por último os Estados Unidos). E o com estas organizações internacionais não seria diferente, visto que na sua maioria tem como objetivo que estes países subdesenvolvidos sigam a sua cartilha e não porque estão preocupados com o problema social, mesmo que aparentemente isso se demonstre. Nos anos de 1990 o Brasil junto com outros países firmaram um acordo em que foi combinado pelo menos três propostas. A primeira foi definir a agenda internacional para educação; a segunda foi retomar uma visão que articule a educação com o desenvolvimento; e a terceira foi a de permitir a presença de organizações internacionais no país.

Conclusão:

Transformação da nossa realidade é um trabalho muito complicado que precisa ser moldado aos poucos, mesmo que tudo demonstre o contrário, tem que permanecer para colher os frutos mais tarde. São medidas que não funcionam, direitos que na prática não existem entre outras coisas... todavia a persistência supera todos esses obstáculos que volta e meia aterroriza a educação brasileira entre outras temas da nossa sociedade.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Fico pensando...


Se um dia sentirei alegria de verdade, se os amigos que eu gosto me querem por perto, se a ocupação que escolhi me trará prazer, se encontrarei alguém que gosta de mim e eu dela... tantos pensamentos, tantas questões... acho que a única coisa que posso fazer a respeito é tentar, mesmo que não conseguia o que almejo, pelo menos poderei dizer depois que eu tentei.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Relacionamentos


Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Há exceções, raras, mas existem. Mas, estou falando dos meros mortais que não têm essa sorte.
Detesto quando escuto aquela conversa:
- 'Ah,terminei o namoro...
- 'Nossa,quanto tempo?
- 'Cinco anos... Mas não deu certo...acabou'
- É não deu...?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida é que você pode ter vários amores.

Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.

Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai/mamãe mais básico; que é uma delícia. Qualquer toque da mão já é quase sexo, por mais simples que seja.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...

Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate... se joga... se não bate...mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê piti.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.E vice versa.

Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte.
Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo
E nem sempre as coisas saem como você quer...

A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. De assumir o que está vivendo. De ser o que está sendo. Se você está sempre com alguém, faz sexo com alguém, é apaixonado por alguém e não assume que este alguém é sua namorada(o), é porque você deve ser daqueles chatos que alegam te um "problema com essa coisa de compromisso"...
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar. Mas em todo namoro bom o sexo é melhor ainda.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem sempre um beijo bom é início de algo maior. Às vezes, é só o beijo que é bom, porque o resto deixa muito a desejar. Ou não desejar.
Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?


Texto: Arnaldo Jabor