(O currículo como política cultural)
No texto diz
que Henry Giroux não concorda com as teorias tradicionais do currículo, que era
muito racional e tecnicista, deixando de lado o caráter histórico, ético e
político das ações humanas. Ele acredita que com apagamento social e histórico
do conhecimento, essas teorias sobre currículo assim como o próprio, contribuem
para a reprodução das desigualdades e das injustiças sociais. Essas críticas em
geral estavam ligadas a utilização da teoria social de crítica amplas, mas no
caso Giroux, ele se inclinava para uma posição que era claramente tributária do
marxismo, entretanto, ao mesmo tempo evitava se identificar com certos enfoques
rígidos marxistas com a economia.
Giroux
argumenta que a escola e o currículo devem funcionar como uma “esfera pública
democrática”, ou seja, onde os estudantes tenham oportunidade de exercer as
habilidades democráticas da discussão e participação, de questionamento dos
pressupostos do senso comum da vida em sociedade. E os professores não devem
ser vistos como técnicos ou burocratas e sim como pessoas envolvidas em
atividades de crítica, questionamento, a serviço do processo de emancipação e
libertação.
Como “intelectuais transformadores”
Ele ver a
pedagogia e o currículo através da noção de “política cultural”, pois o
currículo envolve na construção de significados e valores culturais. Ele não
está somente envolvido com transmissão de “fatos” e conhecimentos “objetivos”,
mas também com significados sociais.
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